“A Bíblia não é um livro sagrado: O grande engano”
 

“A nossa história deve ser inteiramente reescrita”

 



Jornal O Legado - Primeiramente queremos agradecer por nos conceder esta entrevista. Aqui no Brasil, seus trabalhos não são ainda tão conhecidos, portanto o senhor poderia nos falar um pouco de “quem é Mauro Biglino”?

Mauro Biglino
 - Sou eu quem agradece o vosso interesse no meu trabalho.
Ao falar de mim próprio devo dizer, antes de mais, que sou uma pessoa curiosa: desde os tempos do liceu que sempre estudei e aprofundei os temas de importância fundamental para o Homem. Depois do grego e do latim, estudei hebraico na comunidade hebraica de Turim, e depois traduzi 17 livros do Antigo Testamento para a mais importante editora católica italiana, as Edições San Paolo, que os publicou em dois volumes (os 12 dos Profetas e os 5 Meghillot).
A partir de 2010 comecei a contar aquilo que se lê verdadeiramente nos textos hebraicos, e posso dizer tranquilamente que não é o que nos é narrado pela tradição religiosa. Desde então realizei centenas de conferências e publiquei livros, 10 com a Unoeditori e três com a Mondadori.
Alguns dos meus trabalhos foram traduzidos e publicados na Croácia, na Estónia, na Eslováquia, na Holanda, na França, na Alemanha, em Portugal e na Espanha. Sei que me estão a traduzir, neste momento, na Bulgária e na Rússia, e serei publicado brevemente nos Estados Unidos.


Jornal O Legado - Nesta entrevista queremos dar um destaque sobre sua obra literária intitulada “A Bíblia não é um livro sagrado: O grande engano”. Como surgiu esse seu trabalho e a ideia em publicar suas descobertas para o público em geral?

Mauro Biglino
 - Até 2010 eu estudava exclusivamente por interesse pessoal, até que o editor da Unoeditori ouviu falar dos meus estudos e perguntou-me se eu estava disposto a publicá-los. Comecei com um primeiro livro que foi logo bem recebido, e foi assim que dei comigo a prosseguir esta atividade que a partir daí tem ocupado todo o meu tempo.
Continuo com os estudos e, consequentemente, com a partilha daquilo que vai emergindo das investigações interdisciplinares: estou atualmente colaborarando com engenheiros aero-espaciais, médicos, geneticistas, professores universitários de filosofia do direito, farmacólogos. A Bíblia é, assim, analisada de diversos pontos de vista e revela a sua verdadeira essência, que não é teológica mas histórico-científica.


Jornal O Legado - Antes do lançamento de seu livro, o que o senhor pensava sobre a reação dos religiosos e hoje há atritos com o público por causa de suas revelações?

Mauro Biglino
 - Quando comecei a contar o que leio nos textos hebraicos perdi imediatamente o meu emprego de tradutor, mas claro que eu sabia que isso iria acontecer e, por isso, tratou-se de uma opção tomada conscientemente; na vida é preciso, às vezes, arriscar.
O público reagiu, essencialmente, de duas maneiras diferentes: milhares e milhares de pessoas tornaram-se entusiastas do meu trabalho e me pedem constantemente para o prosseguir, enquanto outros procuram fazer de tudo, verdadeiramente, para me travar. Mas é normal que assim seja, visto que trato de temas muito delicados. Eu procedo com serenidade e determinação porque me apercebi de que aquilo que faço é importante para muitíssimas pessoas.


Jornal O Legado - Nessas revelações, onde o senhor cita que a palavra “Deus” não é mencionada em nenhuma das páginas da Bíblia original, qual a revelação de maior importância na sua opinião?

Mauro Biglino
 - A consequência mais importante e clara é que a Bíblia nunca fala do Deus espiritual, transcendente e omnipotente, mas de um indivíduo de nome Yahweh, que estabeleceu uma aliança com o povo de Israel.
A Bíblia não é um livro de religião, mas um dos muitos livros que a humanidade escreveu ao longo da sua história, e narra-nos os acontecimentos vividos por aquele povo e aqueles Elohim que se encarregavam dele, conforme explico no meu livro.
Quando digo que a Bíblia não fala de Deus não pretendo dizer que Deus não existe, mas, apenas que aquele livro nunca se Lhe refere. Como fazer para referir Deus, como também assinalam muitos exegetas hebraicos, se naquela língua nem sequer há um vocábulo para significar Deus da forma como nós o entendemos...?


Jornal O Legado - Nosso DNA, na sua opinião, é um DNA extraterrestre? Fomos criados por outra raça?

Mauro Biglino
 - Os povos antigos de todos os continentes narram-nos que o homem foi fabricado por indivíduos que são definidos como “filhos das estrelas”, e muitos até nos indicam as zonas do firmamento de onde eles provinham.
Os textos hindus dizem-no que o universo é povoado por 400.000 espécies humanóides, e que muitas chegaram até aqui. Algumas provinham da zona do céu que é identificada como a Constelação de Orion, que surge em relatos de todos os continentes.
A Bíblia diz-nos que os Elohim fabricaram o Homem usando o seu TSELEM, isto é, um pouco de material que continha a sua imagem, e nós sabemos que aquilo que contém a imagem de um ser vivo e que pode ser usado para fazer um outro é o DNA.
O método de trabalho que assumi desde o início da minha atividade pública é o de “fazer de conta” que os antigos nos tenham contado a verdade e ver se tudo é coerente. E, com efeito, devo dizer que tudo aparece coerente e confirmado, em diferentes partes do mundo.
Seguir aquele método significa, por isso, proceder de acordo com a lógica e o bom senso.
Ao longo destes sete anos vi que uma parte da Ciência começa a levar em séria consideração esta hipótese. Conforme disse anteriormente, estou colaborarando com biólogos e geneticistas, precisamente acerca deste tema. As coisas que emergem são interessantíssimas, e estamos a publicá-las.


Jornal O Legado - Somos vítimas de um grande engano?

Mauro Biglino
 - Sobre isso não tenho dúvidas: somos vítimas de um engano colossal, com o qual somos controlados e geridos por estruturas de poder que sabem, verdadeiramente, tudo.
Inclusivamente, o sistema financeiro que governa o mundo vem claramente referido na Bíblia.. Quando tomarmos consciência disto poderemos esperar tornarmo-nos mais livres.


Jornal O Legado - Há planos para lançar seus livros aqui no Brasil? Já mantém algum contato com editoras brasileiras?

Mauro Biglino
 - De momento não tenho conhecimento de que exista algo de concreto, mas sei que o editor tenciona estar presente no Brasil, no futuro.


Jornal O Legado - Após suas conclusões reveladas no livro “A Bíblia não é um livro sagrado: O grande engano” o que mudou na sua vida e nos seus pensamentos?

Mauro Biglino
 - Os estudos produziram em mim, sobretudo, uma grande sensação de liberdade, no momento em que me dei conta da possível verdade que envolve as nossas origens, a qual nos ajuda a compreender tudo o que nos rodeia.
Estou, por isso, entusiasmado com aquilo que daí emerge, porque é muito mais fascinante do que aquilo que sempre nos contaram: a nossa história deve ser inteiramente reescrita.

 

Jornal O Legado - Com a disseminação do conhecimento que seu livro traz, o que podemos esperar para o futuro da humanidade? Será que em curto tempo cairá o véu?

Mauro Biglino - Estou convencido de que se aproxima cada vez mais o momento em que nos dirão a verdade. Com os atuais sistemas de comunicações já não podem ter a informação sob controle, e uma grande parte das pessoas está agora pronta para conhecer a nossa verdadeira história. Estou muito confiante. E quando a humanidade souber a verdade poderá, finalmente, tornar-se adulta.


Jornal O Legado - Para encerrarmos a entrevista, a pergunta que não quer calar: Deus existe?

Mauro Biglino
- Digo sempre que de Deus nada sei e, por isso, sobre ele não falo. Como disse anteriormente, quando afirmo que a Bíblia não fala de Deus não pretendo dizer que ele não existe mas, tão só, que “aquele” livro não fala sobre ele. A existência de Deus respeita à fé de cada um e eu jamais a ponho em causa porque não sou dono de nenhuma verdade, limito-me a fornecer elementos e conteúdos para aqueles que, como eu, desejam refletir com total autonomia. É isto, na verdade, o que qualquer homem deveria fazer.
Agradeço a atenção de quem possa ter lido estas minhas palavras.

 


Nota da redação:
Registramos aqui nossos agradecimentos ao Sr. Jorge A. Bernardo, da editora Misty Forest, em Portugal, pela colaboração na realização deste trabalho, de modo a intermediar nosso contato com o Sr. Mauro Biglino, da Itália, e promover a tradução português-italiano-português da entrevista.
No Brasil, os interessados em adquirir o livro “A Bíblia não é um livro sagrado: O grande engano” poderão procurar no site da Livraria Cultura para importá-lo.

 

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