Pode ser que ele, hoje, seja visto apenas como a fonte das suas dores. Mas o seu corpo é, na verdade, um mapa para alcançar a cura de todo mal-estar.

Apesar de carregar nossas dores e doenças, nosso corpo é um mapa da cura e deve ser bem tratado, física e psicologicamente. Quem dá a dica é Fresia Sa, fisioterapeuta especializada em microfisioterapia. Segundo ela, por muito tempo, acreditamos que a inteligência e a memória viviam apenas no cérebro, e que o corpo somente respondia a estímulos. “Talvez venha daí todo o preconceito e os tabus com relação ao corpo, esse veículo incrível que nos permite a vida”, explica Fresia. “Hoje, sabemos que o corpo também carrega memórias responsáveis por muitos traumas, crenças limitantes, dores e doenças. Especialmente as crônicas”, enfatiza a especialista.

Para ela, a discussão é mais do que saudável, é necessária: “como você vê o seu corpo? Sabemos que a relação que se tem com o corpo é pautada pelo meio social, familiar e pela nossa própria forma de ver o mundo”, lembra Fresia. Para muitos, o corpo é uma ferramenta – de trabalho, de performance, de equilíbrio. Para outros – é o meio que permite a agressão, a dor, o abuso. Ambos são legítimos, são verdadeiros porque refletem histórias de vida, educação, experiências. Mas sabemos que existe uma forma mais saudável de lidar com o corpo, em ambos os casos.

O fisioterapeuta e também especialista em microfisioterapia, Sergio Bastos Jr, pondera: “pense em um atleta que não tem a estrutura física que seu esporte exige. A relação com o corpo, nesse caso, será sempre de buscar resultados impossíveis, e de constante fracasso. Agora imagine uma pessoa que foi abusada fisicamente. Mesmo que ela não lembre, por um esquecimento voluntário ou mesmo por uma questão de idade, seu relacionamento com o corpo certamente será algo perto da repulsa, ou talvez do medo, já que ele pode ser visto como o meio que permitiu a agressão”.

Sergio complementa: “da mesma forma, algumas pessoas carregam mágoas que podem ser causadas por não se sentirem inseridas em um modelo considerado ideal de corpo na sociedade em que vivem”.  Triste, não é mesmo? Ter tantos estímulos de fora que impedem a total liberdade de ser, que barram a alegria e o bem-estar emocional. E mais: que colocam no corpo, nosso companheiro de jornada, a “culpa” por insatisfações e tristezas. Mas os profissionais enfatizam: o corpo é, na verdade, o verdadeiro mapa da cura.

“Entendendo suas limitações, buscando a causa de dores e doenças, vamos compreendendo nossa personalidade, encontrando soluções para os problemas que enfrentamos e criando uma relação mais saudável”, lembra Sergio. Ao invés de ver seu corpo como um causador da sua tristeza ou insatisfação, veja como um aliado. É ele quem carrega sua história, e é nele que as mudanças podem e devem ser feitas!


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