Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o problema deve atingir mais de ¼ da população mundial até 2020. Saiba mais sobre o assunto com o médico do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (Iborl), Fayez Bahmad Jr

Sabe aquele barulhinho chato que aparece sem a existência de uma fonte sonora? É o chamado zumbido. Ele pode ser agudo como um apito ou grave como um motor. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2020 mais de ¼ da população mundial vai apresentar zumbido como um sintoma que prejudica a sua qualidade de vida.

O médico Fayez Bahmad Jr, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (Iborl), explica que o zumbido é uma tentativa do sistema responsável pela audição compensar a ausência do estimulo auditivo que deveria estar presente.

De acordo com o médico ele pode ser causado por seis motivos: distúrbios de ansiedade e do sono; otosclerose; surdez súbita; schwannoma vestibular ou neurinoma do acústico e ainda por otites médias agudas ou crônicas. Saiba mais sobre esses sinais:

Dr. Fayez explica que o zumbido é um dos sinais da otosclerose, causa comum de surdez progressiva. “Ela é ocasionada por alterações no estribo, que fazem com que ele se imobilize e transmita menos som para a cóclea”, argumenta.

A surdez súbita, segundo o otorrinolaringologista é a instalação de perda auditiva em até três dias em três frequências de som em mais de 30 decibéis. Ele acrescenta que o zumbido é o primeiro sintoma do problema.

Já o schwannoma vestibular ou neurinoma do acústico é um tumor que acomete uma região do crânio chamada ângulo ponto cerebelar (APC) e compromete progressivamente a função vestibular e auditiva, gerando zumbido, perda auditiva e tontura.

O zumbido pode aparecer ainda em casos de otites médias agudas ou crônicas. “Elas são inflamações que comprometem a orelha média, ou seja, o órgão responsável pela audição fica comprometido e muitas vezes ocupado por secreção e essa secreção gera perda auditiva e o próprio zumbido”, comenta.

Dr Fayez aponta que existem alguns tratamentos e medicamentos para solucionar o problema. Porém, estes apresentam também alguns efeitos adversos. Por isso, é importantíssimo consultar seu médico otorrinolaringologista.

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