Não é de hoje que ouço que a qualidade das terapias está muito abaixo das necessidades de um perfeito atendimento.

Falam sobre Terapias Alternativas, Terapias Holísticas, Terapias Complementares, Terapias Naturais, Terapias Integrativas, enfim. Se colocarmos tudo em um saco e misturar, perceberemos que são todas a mesma “coisa”. A verdade é que os novos nomes vão surgindo na medida que um dos nomes vai se desgastando pela desmoralização mercantil.

No entanto, por que esses nomes se desgastaram? A resposta é simples: devido à baixa qualidade dos profissionais que vão aparecendo no mercado, sendo alguns com uma arrogância tão grande que até parecem médicos que levaram 10 anos de aprendizado nas universidades, com residência, doutorado, especializações, etc.

Temos sim excelentes terapeutas, porém, inseridos em um mercado “poluído” de maus terapeutas, no qual os bons tornaram-se minorias e são comparados e nivelados pelos clientes no mais baixo nível de qualidade. Tal consequência obriga a necessidade de se promover três trabalhos de marketing paralelos: o marketing pessoal, o marketing de mercado e o marketing de negócio.

Marketing Pessoal – utilizado para a valorização de sua pessoa, de sua qualificação, de sua capacidade, entre outros detalhes.

Marketing de Mercado – utilizado para a valorização das terapias em geral como necessidade de bem-estar para a saúde de clientes, oferecendo prevenção e cura sem a medicina tradicional.

Marketing de Negócios – Esse é o principal, por meio do qual o terapeuta se posiciona com sua clínica, sua empresa e seu negócio. Utilizado para quando ele precisa valorizar suas informações para competir com seus concorrentes e, sobretudo, para se posicionar em um mercado altamente disputado entre os bons profissionais e os chamados “picaretas”.

A qualificação dos bons profissionais no mercado é ampla, madura e também profissional. Não adianta ser um profissional da saúde e não ser profissional em sua divulgação. Terapeutas que só se utilizam de divulgação nas redes sociais estão se nivelando com os picaretas. Profissional bom, que busca o respeito do mercado consumidor, não pode se vulgarizar nas redes sociais. Claro, há métodos profissionais de divulgação nas redes sociais, mas elas vêm com um trabalho de marketing abrangente, focando rádio, revistas, jornais, feiras, etc.

A palavra-chave aqui é Marketing. Não há como fugir disso. E sabendo planejar, nem precisa aplicar muita verba na publicidade, há várias maneiras de veicular anúncios com pouco dinheiro.

“Mas se os picaretas também poderão se beneficiar do Marketing, de que adianta?”

Os picaretas duram pouco, são “paraquedistas”, ora tentam um mercado, ora tentam outro. E é nítido quem são os culpados de tantos “picaretas” no mercado. Ironicamente, é o próprio mercado!

Está cheio de terapeutas oferecendo cursos relâmpagos em clínicas que mais tarde acabam se transformando em institutos. É incabível a quantidade de terapeutas que se perdem em seus custos operacionais e passam a ministrar cursinhos para formação de novos terapeutas, na intenção de cobrir seus gastos. Colocam novos concorrentes no mercado e promovem o descrédito da eficácia das terapias porque formaram uma pessoa em um “profissional amador”.

Portanto, o próprio mercado é o culpado, sim, pela desvalorização dos profissionais e das terapias. Satura as “ruas” com picaretas, qualifica-os como profissionais e deturpa tudo. Essa é a realidade atual. Milhares de maus terapeutas, formando milhares de novos maus terapeutas.

É necessário combater essa modalidade divulgando os bons cursos oferecidos pelos bons ministrantes e focando na desestabilização dos cursinhos relâmpagos que não servem para nada a não ser estragar um provável bom aluno, frustrando-o de uma profissão tão magnífica.

Por fim, os ministrantes qualificados devem exercer seus conhecimentos encurralando os ministrantes desqualificados. O futuro aluno está na rua, você o deixará seguir para um curso desqualificado ou aplicará sua força de marketing para que esse futuro aluno o enxergue com mais clareza? Pense, aja, faça acontecer a seu favor, ou os “picarepeutas” te vencerão.

Encerro, recusando-me a falar dos "picarepeutas" criadores das mais incríveis variedades de terapias quânticas! Valha-me Deus! Quanta charlatanice! Salvo raríssimas exceções.

 

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