Antes de mais nada é importante ressaltar que a Vitamina D é, na verdade, um Hormônio. Isso significa dizer que sua produção é realizada pelo nosso próprio organismo e de duas maneiras distintas: ou por ingestão de alimentos ou pelo sol em contato com a pele.


Através da alimentação, a vitamina D é obtida principalmente pelo salmão, sardinha, ovo... Mas, mesmo assim, para obter o nível favorável ao corpo humano teríamos que comer salmão todos os dias em duas refeições, o que demonstra que apenas a dieta não vai resolver.


Por outro lado, consideramos a adesão do maior nível formado através do sol em contato com a pele. Recomenda-se que se tome sol diariamente por 15 minutos no horário do meio-dia.  Estamos aqui produzindo uma vitamina D inativa.


Até alguns anos atrás, a vitamina D  era completamente omitida pela classe médica e de pesquisas, o que mantinha a informação básica de que ela está presente em alguns alimentos, no sol e que está relacionada à saúde óssea. Mas, ela vai muito além disso... e, por isso, ganhou a atenção da medicina preventiva.

 Cálcio e vitamina D

 Por se tratar de uma substância altamente importante aos ossos, faço aqui um alerta para como é feito o tratamento atualmente à prevenção da osteoporose!!!
A grande maioria das pessoas é receitada hoje com um comprimido que contém o carbonato de cálcio (400 miligramas) e vitamina D (400 unidades), mas sabe-se hoje que isso é completamente ineficiente porque essa forma de cálcio é uma das menos  absorvíveis pelo organismo. Há outras formas de administrar o cálcio, com melhor absorção, como o citrato de cálcio e o cálcio quelado com aminoácido.


Vejam bem: Mesmo que a pessoa consuma diariamente dois copos de leite e duas fatias de queijo, é bem provável que essa pessoa ainda precise de suplementação, mas em dose menor - meio grama por dia, ou seja, 500 miligramas; ou outra pessoa que consuma um copo de leite com café pela manhã e coma esporadicamente um queijo, ela precisa de no mínimo um grama. No caso de gestantes, é recomendada uma dose maior, de até 1 grama e meia por dia. Essas dosagens são das formas de cálcio melhor absorvidas, no caso o citrato de cálcio e o cálcio quelado.


Mesmo assim, eu pergunto: Adianta receitar cálcio para esses pacientes se eles não têm um nível suficiente de vitamina D no organismo? A resposta é Não, pois é esse hormônio que faz com que se consiga absorver o cálcio e levá-lo aos ossos, local que ele deve ser direcionado.


Dosagem da vitamina D

Até pouco tempo atrás eram necessárias 400 unidades de vitamina D por dia e todos nós estávamos muito bem dosados. Agora, a dose mínima para suplementação de uma pessoa normal, ocidentalizada como nós, que acorda todo dia, coloca uma roupa e vai para seu trabalho, é de no mínimo de 1 mil a 3 mil unidades por dia.


Nós fomos feitos para viver de uma forma e hoje vivemos de outra, seguindo as normas da civilização. Observando a população de índios e de caiçaras, vemos que há um contato muito maior do sol com a pele, o que mantêm altos níveis  de vitamina D no corpo. O ideal na grande cidade é manter os pacientes sempre acima de 40 nanogramas.


Para saber seu nível de vitamina D, basta solicitar ao seu médico um exame muito simples de ser feito e que pode ser pedido junto a seus exames rotineiros. Trata-se do exame 25 OH Vitamina D.  Nos testes laboratoriais, os valores adequados são acima de 30 ng.


Como cada caso é um caso, a dosagem de suplementação varia muito: será de 1500 unidades por um paciente, 2 mil unidades para outro, 3 mil para outro,  4 mil para outro, e observa-se no retorno se estão em níveis acima de 40ng  - eu, particularmente, considero entre 60ng e 80ng níveis ótimos.

Forma ativa e inativa da vitamina D

Há alguns anos, acreditava-se que só os rins tinham a capacidade de transformar a vitamina D na forma inativa numa vitamina D ativa. Hoje, sabemos que vários tecidos, várias células, vários órgãos do nosso corpo tem essa capacidade de transformação, que se faz um importante motivo para optar pelo suplemento.


Assim, ela será responsável por uma série de funções do nosso corpo, que não são apenas as mais conhecidas, como a absorção de cálcio e da saúde óssea.  Esse hormônio está relacionado também com a síndrome metabólica - que leva à hipertensão arterial, à obesidade, ao diabetes -, melhora o sistema imunológico, é grande aliada à prevenção do câncer e está relacionada até à questão de depressão porque o sol na pele, além da vitamina D, também forma um tipo de betaendorfina, que melhora o nosso estado emocional, por isso aquela sensação de bem estar depois de um banho de sol.


Portanto, não faltam motivos para buscar a energia solar e também suplementar a vitamina D para manter nosso organismo em harmonia.

 


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