...aprender sempre nos caminhos para a sabedoria e evolução espiritual



Vou escrever aqui sobre a fase do “envelhecimento”, de uma maneira mais leve, especialmente vivenciada por mim mesma. Isto está acontecendo ainda numa fase ainda bem inicial... Este é um depoimento autêntico, tentando uma sintonia também com aqueles que ainda não estão vivendo esta fase. Muitos destes “ainda jovens” parecem acreditar que “ela jamais acontecerá”.

No entanto, todos nós sabemos que esta é uma fase da qual não podemos escapar. E se nos provocar sofrimento, dores e inquietudes em todos os níveis, isto tem uma solução? Ou seja, somos impotentes diante desta realidade das nossas vidas na Terra? Como enfrentar os conflitos, melancolia, tristezas que certamente podem aparecer?

Por isto, mesmo vou tentar escrever sobre esta fase de uma maneira “leve”. E acredito que por este caminho vamos entender que a solução deste ou daquele problema está sempre na maneira como o analisamos, na maneira pessoal e única em que o sentimos. Há sempre uma energia especial, única e individual com a qual você envolve um determinado problema, seja qual for a solução que ele possa ter.

A vida interior, a espiritualidade ajuda neste sentido?  Sim, devo garantir que é mesmo fundamental. No entanto, nem sempre, os “milagres”, efeitos benéficos e curativos do conhecimento e dos caminhos espirituais acontecem com facilidade e tampouco rapidamente. É algo que precisamos construir passo-a-passo, dia após dia. O aprendizado é infinito, e quando envelhecemos é bem possível que tenhamos as melhores condições para estas conquistas. Mais tempo disponível com certeza, mais serenidade e paz interior para caminhar na busca dos mais puros ideais de nossas almas. É exatamente com esta “postura interior”, com este “olhar da alma” que os problemas podem, e deveriam, ser enfrentados. Ou seja, em uma energia de aceitação e sintonia com as causas e efeitos das leis cósmicas.

Algumas transformações, no entanto, espantosamente simples, boas e felizes podem acontecer nesta fase. É fundamental você “se sentir jovem”, transmitindo para si mesmo e para os outros, uma energia de bem-estar. Vestir-se bem sempre que possível, procurar conviver com pessoas alegres na busca de momentos de lazer, boas conversas... Assistir um bom filme é algo que pode amenizar tristezas e angústias. Por alguns momentos, durante estes filmes você estará envolvido em outras vidas, outros problemas, países e costumes diferentes. Este tipo de envolvimento é sempre benéfico, e se o filme for engraçado os efeitos terapêuticos são mais intensos.

A chamada “fase da velhice” mudou muito, acredito que você, mesmo ainda jovem, já percebeu. Quase ninguém mais, quer ficar em casa, vendo televisão o tempo todo, cuidando da casa ou dos netos. Isto até pode acontecer, mas vem sendo uma exceção nesta fase (longa!) que os “velhinhos” ainda têm para viver, para aprender, para ser feliz. É um tempo bem maior do que há algumas décadas atrás. Precisamos reconhecer isto. E procurar, sem desistir, todas as soluções possíveis para viver bem esta temporada muito mais longa do “nosso envelhecimento” na Terra.

É importante tentar ser feliz, sempre! Ou seja, se você está na chamada “melhor idade”, mas não está se sentindo feliz, não desista, por favor! Cuide muito bem da sua saúde, da pele, dos cabelos, do corpo e especialmente da sua alimentação, sem nunca esquecer os exercícios físicos regulares.

E principalmente, continue seus estudos e práticas para o desenvolvimento espiritual. Rituais devem ser feitos, procure por ensinamentos que possam ajudá-lo a desenvolver estes rituais na sua casa mesmo, acendendo uma vela se quiser, incenso, colocando flores no seu pequeno altar. Orações são sempre benéficas, na busca de autêntica sintonia com a Espiritualidade Superior, Mestres, Anjos e nossos mentores espirituais.

Último conselho: não faça mais nada agora que realmente não quer fazer. Tenha plena consciência e convicção de “que pode fazer e quer fazer” apenas aquilo que realmente deseja. Por isto mesmo, nesta fase a busca do autoconhecimento e autoestima também se torna fundamental.

Às vezes, esta atitude interior pode se tornar difícil, principalmente nos relacionamentos familiares mais próximos ou conflitivos. Mas, a sensação de “liberdade afinal!”, é extremamente gratificante. É claro que você tem sabedoria suficiente para viver esta liberdade com todos os cuidados possíveis. É uma conquista, e precisamos ter força interior e autoconfiança para de fato viver, o que conquistamos. Outras devem acontecer, especialmente a maior de todas: o desenvolvimento de uma espiritualidade autêntica, vibrante e atuante, sem desistir, sem desanimar. Esta poderá ser a conquista maior, arduamente perseguida durante a maior parte de nossa existência atual, e provavelmente, em outras vidas.

 

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