“As pessoas não morrem quando seus corações param de bater, elas morrem quando por algum motivo deixam de acreditar que são importantes”. Esta é mais uma das bonitas e iluminadas frases que ouvi no filme “O Vendedor de Sonhos”, estrelado magistralmente por Dan Stulbalh e pelo ator uruguaio Cesar Trancoso. Admito que é uma frase um pouco pesada, especialmente se conseguirmos entender a profundidade do seu significado. Antes de mais nada, quero recomendar, que assistam a este filme brasileiro, dirigido por Jayme Monjardim. O filme não é exatamente místico, baseado no livro (best-seller) de Augusto Cury, mas reflete principalmente toda esta crise de valores em que vivemos, às vezes completamente alienados, robotizados, na correria da vida moderna.

“O Vendedor de Sonhos” tem frases e momentos maravilhosos, repletos de significados. Esta que coloquei acima acontece quando um dos atores a diz para uma senhora muito idosa completamente envolvida e mergulhada na sua solidão, sentindo-se com certeza completamente abandonada, “deixando de acreditar na sua própria importância”.

Na idade mais avançada, a famosa “terceira idade” isto pode realmente acontecer. Afinal no que estamos apoiando a nossa autêntica autoestima? Num corpo bonito (sarado), rosto jovem e bonito, cabelos lindos, charme e elegância para todos os lados? Ou a apoiamos numa boa renda financeira, o sucesso profissional? Ou mesmo numa mesada incrivelmente alta que recebemos todos os meses de um marido muito especial? Quem sabe uma herança que nos deixa felizes a todo momento e sem maiores preocupações financeiras tampouco existenciais...

Acredito, sinceramente que se você apoia sua felicidade, sua autoestima neste mundo de aparência e ilusões, a idade mais avançada poderá lhe trazer um grande vazio, uma solidão sem remédio. Você não encontrará mais nenhum prazer na sua própria companhia... E isto certamente vai doer muito na alma e no coração.

Assista este filme se possível. Ou procure ler o livro deste famoso escritor. Prepare-se então para enfrentar aspectos profundos e geralmente muito pouco analisados, da sua personalidade, da sua maneira de enfrentar problemas e conflitos pessoais.

Se você não quer, não tem condições no momento para este tipo de enfrentamento é melhor não ir. A verdade interior um dia, se tornará forte e dominante. Afinal, você se sente neste momento uma pessoa importante no mundo? Importante para sua família? O que você vem fazendo para esta família durante todo este tempo? E ainda: você se sente importante para si mesmo? Esta é a grande pergunta.

Aos poucos vamos descobrindo realmente quem somos nós. E o quanto dependemos dos outros, familiares ou não, para sermos felizes. Este também é um sonho, que as vezes esquecemos de realizar. Esquecemos completamente o quanto ele é essencial. É importante viver este sonho, torná-lo real. Antes que o tempo possa transformar tudo em lembranças, amargas e doloridas. Uma autêntica autoestima, conquistada passo a passo, não permite que isto possa acontecer.





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