Faz tempo que eu queria escrever sobre o cérebro humano, mas faltava algo que só este mês foi detectado como muito importante para os meus propósitos.


A esmagadora maioria das pessoas não tem a menor idéia de como funciona o seu cérebro; alguns até nem sabem que tem um. Somente dois por cento da população mundial sabe pensar, falar e agir corretamente. Você não acredita? Acredite – é verdade!


Conforme a ONU (Organização das Nações Unidas) do senso de 2004, existem aproxima-damente 6.400.000.000 (seis bilhões e quatrocentos milhões) de indivíduos no planeta Terra.


Se você amiga ou amigo leitor se propuser a pesquisar, verá que somente 2% dessa população é rica, bem sucedida, saudável, próspera e feliz, ou seja, 128.000.000 (cento e vinte e oito milhões) de indivíduos. 5% são a chamada classe média alta, que corresponde a 320.000.000 (trezentos e vinte milhões) de habitantes, e 15% = 960.000.000 (novecentos e sessenta milhões), a classe média, propriamente dita. Do restante 78%, ou seja = 4.992.000.000 (quatro bilhões, novecentos e noventa e dois milhões), 30% são “remediados”, o que equivale a 1.497.600.000 (um bilhão, quatrocentos e noventa e sete milhões e seiscentos mil) indivíduos, e 70% são “miseráveis”, que equivale a 3.494.400.000 (três bilhões, quatrocentos e noventa e quatro milhões e quatrocentos mil) almas.


Para o nosso propósito, o que nos interessa são as duas últimas categorias: “remediados” e “miseráveis”.


Por que quase 5.000.000.000 (cinco bilhões) de indivíduos não tem o que desejam, o que precisam ou o que é seu por direito divino? A resposta é mais simples do que se imagina: esses indivíduos não têm a menor idéia de como funciona o seu cérebro, e alguns, como já foi dito anteriormente, nem sabem que tem um, quanto mais como ele funciona.


Vamos tentar neste pequeno espaço sintetizar o seu funcionamento e, assim, talvez consigamos fazer com que alguns leitores que se encontram nessas duas categorias de infelizes, elevem-se a uma superior.


Vamos imaginar uma situação: hoje é sexta-feira e você tem de quitar uma dívida de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) na segunda, porém dispõe de somente R$ 700,00 (setecentos reais); faltam, evidentemente, R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), que você não tem a menor idéia de onde ele virá. Você começa a se preocupar e a imaginar: “Como é que eu vou pagar essa “dívida” àquele agiota canalha? Como é que eu vou sair dessa?”


A sexta-feira se foi e a sua mente não para de perguntar: “O que é que eu vou fazer?”. Dorme tarde para que o dia fique maior. Mas o sábado chegou, e com ele o problema: “Meu Deus! Ajude-me. Como é que eu vou sair dessa? Quem será que me poderia emprestar R$ 1.800,00? Não conheço mais ninguém...”


Claro que o domingo não poderia ser melhor do que a sexta-feira e o sábado. O pensamento é o mesmo: “Como é que eu vou pagar essa dívida?” Você torce para a noite não chegar, para o dia não acabar... Mas então, você ouve a música de abertura do Fantástico... Meu Deus! Estou perdido.


Preste muita atenção ao que se segue! Durante três dias você pensou em como pagar uma dívida, logo o seu cérebro absorveu a mensagem e, com absoluta certeza, lhe dará aquilo que você mais detesta: DÍVIDAS.


O cérebro funciona como um computador: você pode ter um computador de última geração, mas se não souber apertar as teclas e mexer adequadamente o mouse, ele não tem qualquer serventia para você. Assim é o cérebro: não serve para nada se não for orientado e treinado para lhe servir. Ele somente devolve o que você coloca lá dentro. Você pensa em sair da pobreza? Com certeza ficará mais pobre. Pensa em nunca ficar doente? Prepare-se, pois a doença está a caminho. Não quer viver na solidão? Acho bom você comprar uma “quitinete”, pois vai viver o resto da vida só!


Parece loucura? E é!


Felizmente é assim que o nosso cérebro funciona.


Você já ouviu este adágio: “Nunca diga: desta água não beberei”, pois com absoluta certeza será dela que terá de beber, não é verdade? Já parou para pensar?


Por exemplo, quando você diz que não quer mais ser pobre, é claro que você sabe o que é a pobreza. Logo, ao dizer que não quer mais essa situação, você inconscientemente está passando um filme da pobreza em sua mente, no seu cérebro; e ele, é claro, está “computando” o seu equivalente, ou seja, a pobreza. Sabe o que “ele” vai lhe dar: MAIS POBREZA.


As pessoas bem sucedidas na vida, ou foram “treinadas” desde pequenos ou descobriram em alguma fase da vida esta realidade.


Quer alguns exemplos? Aí vão: Tiger Wood, o maior jogador de golfe do mundo foi “treinado” por seu pai desde os três anos para ser o melhor. Bingo!


Certo dia, um retirante nordestino com apenas o quinto ano primário, inválido para a profissão que escolheu (torneiro mecânico), cismou que deveria ser presidente da República. Bingo!


Um jovem camelô, vendedor de canetas nas praças da antiga Guanabara (atual Rio de Janeiro), manifestou o desejo de ser o homem mais rico do Brasil. Bingo!


Quer mais?


Certo dia em visita a uma escola secundária, John F. Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, perguntou a um jovem que se adiantou aos demais: - O que você quer ser na vida? O jovem, altaneiramente lhe respondeu: - Presidente da República. Bill Clinton não só foi presidente da República como também recebeu o Prêmio Nobel da Paz, por seus extraordinários serviços à humanidade.


Poderíamos falar de Thomas Edison, de Henry Ford, do Soichiro Honda, do Abílio Dinis e de mais algumas centenas de figuras excepcionais que conseguiram alcançar os seus objetivos, quando focalizaram em sua mente, em seu cérebro, o que desejavam, e não naquilo que não queriam.


Quando você amiga ou amigo leitor, parar e pensar seriamente no que acaba de ler e se conscientizar desta verdade, terá dado o primeiro passo rumo à tão esperada prosperidade.


Não importa onde você está, como você está; o que importa é o que você quer e não o que você não quer, pois o seu cérebro não tem a menor idéia do que seja: “eu não gosto”; “eu não quero”, ou qualquer negatividade que queira eliminar da sua vida. Em suma, o cérebro NÃO TEM A MENOR IDÉIA DO QUE SEJA A PALAVRA “NÃO”.


No meu livro: “Como Enriquecer Honestamente”, no capítulo XXVI – A Obrigação de Ser Rico, eu cito uma frase do Mestre Jesus, que está em Mateus, 25:29, que define bem o que acabamos de dizer: “Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.”


Nesta frase Jesus mostrou que o ser humano que tem, adquiriu uma espécie de ímã para atrair ainda mais. Mostrou claramente que o homem rico, mesmo que a sua fortuna tenha sido conseguida fraudulentamente (procedimento que repudiamos, é claro), descobriu a Lei da Prosperidade, a estrada do sucesso e da felicidade, pois esse é o estado natural de qualquer pessoa que se considere filho ou filha de Deus.


Em contrapartida, àquele que não tem, até o que tem lhe será tirado, porque vivendo, pensando e agindo como pobre, obstruindo as estradas do sucesso com seus pensamentos mesquinhos, acanhados, vivendo na dúvida e no medo, não deixa fluir aquilo que Deus colocou neste planeta para nos satisfazer.


Bem, o espaço acabou e espero sinceramente que você tenha aprendido alguma coisa a respeito de como funciona o seu cérebro. Se não, peço desculpas por não me fazer entender.


Ah! Caso ache o assunto interessante e queira saber mais detalhes, entre em contato; terei o maior prazer em discutir sobre o mesmo.

 

Texto colaboração: Professor Carlos Rosa: (falecido em 12 de fevereiro de 2019)

 

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