E o que tantos retrógrados ao mesmo tempo querem nos dizer

O primeiro a retrogradar é Plutão. De 25 de abril a 04 de outubro, Plutão está retrógrado pedindo para rever o que já foi revisto, refazer o que já foi refeito, lembrando que se a transformação ainda não está completa, agora ela precisa mesmo acontecer.

De 11 de maio a 29 de setembro, é a vez de Saturno retrogradar. Ele, que tanto nos tem ensinado sobre tempos e limites, quer saber se aprendemos de fato a lição? Saturno, que agora está em Aquário nos cobrando responsabilidade social, chega a voltar para Capricórnio e pode nos lembrar dos desafios que já deveríamos ter superado. Será que agora estamos mesmo preparados para dar conta?

Entre 13 de maio e 25 de junho, Vênus, planeta do amor e dos relacionamentos, também fica retrógrado. Essa revisão geral de valores que estamos fazendo fica um pouco mais intensa. E mais: essa retrogradação de Vênus nos pede pra repensar as relações (ou a falta delas). E ainda tem Júpiter, retrógrado entre 14 de maio e 12 de setembro, enfatizando a necessidade de rever éticas e valores, questões de justiça e expansão. Tantos planetas retrógrados ao mesmo tempo trazem um  momento significativamente importante, de revisão geral e que muito provavelmente pede para darmos um passo atrás antes de seguirmos em frente. Não é hora de correr. Ainda temos muito a fazer até que tudo possa ficar bem. E quanto mais fizermos tudo isso com calma, mais bem feito e definitivo será. O céu do momento é crítico, 2020 é um ano mega intenso – provavelmente o mais difícil das nossas vidas – e precisamos entender o contexto, o sentido disso tudo, se queremos seguir bem, em frente.

Mais adiante, ainda esse ano, teremos Urano Retrógrado (de 11 de agosto até meados do ano que vem) e Marte retrógrado, de 09 de setembro a 13 de novembro. Essa retrogradação de Marte será uma espécie de prova dos nove, porque enquanto Marte estiver em Áries, ativará novamente Júpiter, Saturno e Plutão e, caso nenhuma mudança real tenha de fato acontecido, podemos ter um novo pico de tantas tensões. Isso tudo não deve nos levar ao pânico, mas sim a atitude. Uma atitude que não deve ser precipitada, impulsiva ou apressada. É hora de fazer tudo com calma, testando, vivendo um dia de cada vez, lembrando que um planeta que retrograda, volta, retoma assuntos, nos faz reviver. E ao retrogradar, ainda ficará direto outra vez, passando mais uma vez, pela terceira vez, por onde já esteve anteriormente.

Além disso, alguns planetas voltam a se encontrar e, por exemplo, Júpiter e Plutão, que estiveram em conjunção exata em abril, tornam a se encontrar em junho e em novembro. Porque o céu é uma eterna dança dos planetas, porque nada é estático nem definitivo. Porque sempre podemos ter uma segunda, e uma terceira chance, mas quanto mais seguimos o propósito do céu e mais fazemos o que é preciso ser feito, menos tensas são as retomadas, ao passo que quanto menos olhamos com seriedade para isso tudo, a segunda e a terceira vez que um planeta nos tocam, pode ser ainda mais complicadas. Temos tempo para rever tudo com tanta retrogradação, não deixemos passar tantas oportunidades.

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