Hepatite medicamentosa é uma inflamação no fígado, provocada pela ingestão ou exposição a substâncias como medicamentos, drogas, plantas medicinais e toxinas ambientais. Esse tipo de hepatite pode acarretar danos agudos e até mesmo crônicos ao fígado da pessoa doente.

Embora a hepatite medicamentosa tenha cura, o problema deve ser analisado e acompanhado por um médico, pois a doença pode levar à morte.

Os sintomas desse tipo de hepatite não são muito específicos, existindo formas assintomáticas da doença até quadros graves de destruição do órgão. Náuseas, vômitos, dores abdominais, falta de apetite, mal estar e icterícia são os sintomas mais comuns, que indicam a hepatite de várias causas, incluindo a medicamentosa.

O diagnóstico é feito por meio de uma análise clínica minuciosa, que inclui exames de laboratoriais, biópsia hepática e exame físico.

O principal tratamento para sanar o problema é muito simples e corresponde à suspensão do medicamento ou erva, a partir da suspeita diagnóstica. O fígado pode recuperar-se espontaneamente com esta medida. Em casos mais graves, trata-se as conseqüências da inflamação do órgão.

Quando não diagnosticada e tratada devidamente, a hepatite medicamentosa pode levar ao aparecimento de tumores no fígado, como em alguns casos, provocados pelo uso contínuo de alguns anticoncepcionais.

Produtos naturais, como fitoterápicos, tão consumidos atualmente e inseridos em muitas dietas para redução de peso, também podem causar esta doença. Por isso, é muito importante informar-se sobre a dosagem recomendada para cada tipo de planta medicinal em uso simultâneo com outros medicamentos e/ou ervas.

Outro fator determinante da hepatite medicamentosa é a automedicação. Algumas medicações podem provocar danos ao fígado nas suas doses habituais. Produtos comprados facilmente nas farmácias, sem prescrição e orientação médica, como paracetamol, aspirina e antiinflamatórios, podem desencadear uma hepatite medicamentosa. A faixa etária mais atingida por esse motivo é a terceira idade.

As mulheres estão mais arriscadas a desenvolver a hepatite medicamentosa, pois é constatado que fazem uso de medicamentos sem orientação médica (automedicação) e concomitantemente com várias outras drogas (interação), com maior freqüência que os homens. Além disso, as particularidades do metabolismo feminino contribuem para o surgimento da doença.

Crianças também podem desenvolver a hepatite medicamentosa, embora em escala muito inferior a dos adultos.


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