Dos Maias e dos povos da antiga Índia a Carl Jung e Albert Einstein, a Astrologia tem sido, de diferentes formas, ferramenta para entender os movimentos do universo e de que forma eles influenciam nossas vidas a milênios. Alguns estudiosos datam a Astrologia como anterior a 5800aC. A Astróloga Maju Canzi explica um pouco da origem moderna da ciência: “a Roda do Zodíaco que usamos é creditada a Ptolomeu, matemático e astrônomo grego. De forma individual, a Astrologia passou a ser usada pelos egípcios, e depois pelos romanos, mas apenas para faraós e nobres. De desejada a herege, de reconhecida a banida para grupos esotéricos, o fato é que a Astrologia sempre fez parte da história da humanidade”, enfatiza.

Maju explica que, durante o tempo, inclusive a quantidade de signos e simbologias foi mudando, ou seja, estamos falando sobre um conhecimento antigo, mas atual, porque leva em consideração algo do qual fazemos parte: o Universo. “Eu sempre digo que os astros nos influenciam porque somos parte de um todo, nós também somos parte do Zodíaco, assim como o Sol, a Lua, as constelações, somos feitos da mesma matéria e vibramos a mesma energia”, lembra Maju. Ela lembra que a roda do Zodíaco foi elaborada a partir da visualização do céu no hemisfério norte do planeta. “Isso não significa que a atuação dos astros é maior ou menor aqui no sul, apenas que a simbologia (que no fundo é mais interior do que exterior e, portanto, independe da estação do ano) foi criada com essa dinâmica. Assim, os signos, com suas características e nomes, estão conectados a forças da natureza e a impulsos psicológicos e de ação que podemos perceber em tudo, desde a personalidade das pessoas até a época do ano”.

Como funciona a conexão de cada signo com a natureza:

Áries - Representa a semente, o impulso, de onde se origina a plantação. No hemisfério norte, coincide com o equinócio da primavera.

Touro - Se Áries é a semente, Touro é o óvulo, aquele que gera, fecunda, representa a germinação e o surgimento do tronco, da sustentação.

Gêmeos - Áries e Touro são a origem, mas é em Gêmeos que a multiplicação começa, do óvulo e da semente acontece a multiplicação celular, nas plantas, aparecem os galhos que se comunicam com o mundo.

Câncer - Em Câncer, acontece o nascimento das flores, o resultado da nutrição, a beleza da vida começa a ser vista, estar aparente.

Leão - O signo de Leão traz os frutos, o poder da natureza que nutre, o impulso da generosidade, o nascimento do ego, da aparência, da apreciação de si.

Virgem - Representa a colheita, separar e dar nome aos frutos, analisar o que será feito com o que se colheu. É mente analítica, que planeja, que usa o conhecimento anterior de forma organizada.

Libra - Depois da colheita, Libra é a necessidade do outro para trocar o que se colheu, o equilíbrio entre o dar e o receber. O que fazer com o que se colheu? Repartir, compartilhar, para isso é preciso se relacionar.

Escorpião - Agora é hora da observação de que os frutos morrem, a necessidade de passar pelo profundo, arar a terra e compostar, usar o que sobrou para transformar e replantar.

Sagitário - A natureza, quando alimentada, quer ir além. Exportar, ganhar conhecimento para plantar melhor e aproveitar melhor o que for colhido. Sagitário é a busca do conhecimento, é viajar para trazer novos recursos.

Capricórnio - Signo que é o princípio da razão, da busca do conhecimento sobre como guardar e contabilizar o que foi colhido para passar o inverno.

Aquário - No ciclo da natureza, Aquário é a genialidade para expandir, achar saídas extraordinárias para, durante o inverno, me recolher, buscar novas saídas e criar para o próximo ciclo.

Peixes - É em Peixes que, depois de passar por todas as etapas, eu transcendo, busco o invisível, no degelo do inverno, tudo se funde, tudo se torna uno, e a sabedoria me ajuda a recomeçar.

Para ela, vale falar também que a Astrologia moderna tem variações: “além da astrologia ocidental, que é a mais conhecida, temos a astrologia chinesa, que possui signos próprios com referências simbólicas típicas dessa região; a astrologia védica, que surgiu na Índia, também utilizando símbolos e estudos próprios da cultura indiana; a astrologia Árabe, que utiliza cálculos matemáticos para compreender datas e assuntos específicos da nossa vida, enfim, cada uma com os elementos de referência da cultura em que se manifestaram, mas buscando a influência energética dos astros em nós”, finaliza Maju.

Fonte: Maju Canzi - Bacharel em administração de empresas e estuda mistérios, desenvolvimento pessoal e liderança inspiradora desde 2010. Co-autora dos livros “Damas de Ouro” e “366 dias de Aprendizados” - www.majucanzi.com - contato@majucanzi.com


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